Engenheiros de estruturas são aliados das novas tecnologias. Neste artigo vamos apontar caminhos para facilitar a incorporação de processos construtivos inovadores em edificações de todos os portes. Vamos demonstrar como substituir as lajes maciças por uma solução mais econômica, produtiva e sustentável, de modo indolor, sem a necessidades de reformulações complexas. Mas antes de prosseguirmos com o artigo, é importante enfatizar que a Atex tem um departamento técnico que trabalha em parceria com os engenheiros para encontrar a melhor solução para a substituição das lajes, com o mínimo de trabalho.
As lajes nervuradas são hoje uma alternativa não apenas viável para lajes maciças. Além da redução do volume na concretagem, inúmeras outras vantagens podem ser conseguidas, sem grande consequência nos projetos originais:
• Mais rapidez e facilidade na concretagem e em seu bombeamento.
• Entrega mais rápida e remoção de imperfeições típicas em lajes maciças.
• Ganhos em termos de sustentabilidade e eliminação do uso de moldes de madeira.
• Processos mais limpos e eficientes, permitindo a reutilização de moldes.
• Redução de erros e menor propensão a falhas humanas.
• Ciclos de concretagem mais curtos.
• Combate a um dos maiores inimigos da construção civil: a imprevisibilidade.
Toda inovação traz vantagens – ao menos aquelas que permanecem. Entretanto, para a maioria dos empresários, inovar e produzir com sustentabilidade é um fator importante – porém equilibrar custos e produtividade é fundamental.
Economia sem complicar projetos
Gerar economia e reduzir os desperdícios é algo bem-vindo em qualquer canteiro de obra. Na construção, perde-se muito por conta da irregularidade e da falta de padrão – por essa razão, grandes projetos fazem uso há décadas de modalidades de construção que utilizam pré-moldados, pré-fabricados e outros processos de ganho de escala em obras.
Mas, a economia e ganhos em sinergia e prazos decorrentes da opção por lajes nervuradas vale mesmo a pena? Bem, como em tudo na engenharia, para comprovar isso é preciso apresentar cálculos.
Primeiro, determina-se a inércia, o consumo de concreto e o tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) da laje projetada normal. Com base nesses parâmetros, basta selecionar a especificação Atex que atendam à inércia calculada e ao TRRF. Com isso, basta calcular o consumo de concreto – agora com o uso da laje nervurada Atex – e estabelecer a diferença entre o consumo anterior e o novo, determinando a economia em concreto.
Em seguida, também se deve estimar o consumo de aço com base na variação de altura entre a laje projetada normal e a laje nervurada Atex. Lembrando que a quantidade de aço será inversamente proporcional a essa altura.
Em outras palavras: esses cálculos demonstram que o uso da laje nervurada pode gerar uma economia de até 30% em aço e inclusive ultrapassar esse valor no volume de concreto.
Como isso é possível
As fôrmas da laje nervurada são utilizadas e, quando retiradas, deixam pela parte de baixo vãos côncavos, ladeados por “nervuras”, e daí o nome. Contudo, a altura equivalente da laje continua a ser determinada pelas dimensões da fôrma mais a “mesa”. Esta a última, a camada de concreto que permanece em toda a extensão horizontal na parte de cima da laje, após a remoção das fôrmas da laje Atex.
A economia é uma consequência da relativa leveza da laje, em comparação a lajeamentos maciços. Com um peso menor por área, aumenta também os vãos máximos possíveis entre vigas. Como resultado, obras mais amplas tanto em espaço entre colunas quanto em pé-direito se tornam possíveis com maior facilidade.
Há casos práticos de substituição de lajes usando fôrmas e lajes nervuradas de modo indolor
A substituição vem ocorrendo de forma progressiva, especialmente em obras onde há a intenção de modernizar e industrializar o processo construtivo. Além da economia, o ganho de produtividade permitido pela rapidez de montagem e desforma dos moldes, e sua reutilização, torna a laje nervurada atrativa não apenas pela redução dos custos, mas por todo um conjunto de benefícios.
A Atex, que acompanha e presta consultoria em muitas das obras que utilizam seus produtos, documentou e registrou vários casos de substituição. Em projetos que inicialmente contemplariam lajes tradicionais, a laje nervurada acabou como a opção colocada em prática na empreitada.
Em dois casos recentes, um com o uso da Fôrma Atex 660 e outro com a Fôrma Atex 700, ambos com uma altura equivalente de 21 + 5 centímetros (21cm do formato do molde e 5 centímetros da mesa superior), houve uma economia de concreto, em volume, entre 29% e 33%, e utilizou-se um volume de aço entre 28% e 30% menor.
Nos dois casos, para que fosse atingida uma inércio próxima de 35.000 cm4, as lajes maciças teriam que possuir, respectivamente, altura de 18,7 cm e 18,3 cm. Em ambas as situações, utilizando a tabela de equivalência da Atex, moldes de 21 + 5 centímetros foram selecionados.
Por que agora?
As inovações surgem e ganham espaço, criando novas oportunidades e transformando técnicas que, mesmo que eficientes, poderiam ser aprimoradas. A construção civil, atualmente, passa por um momento de grande inovação.
Investir em tecnologia significa, para construtoras e empreiteiras, uma oportunidade. Ganhar projetos, atender a novas demandas do mercado e a exigências compatíveis com a produtividade e a industrialização de um segmento que, há muito, deixou de ser algo improvisado.
As lajes nervuradas e o uso de moldes plásticos reutilizáveis é um dos grandes passos dados pelo setor construtivo nas últimas décadas. Economia é um grande driver, mas estão em jogo também, mais do que nunca, atributos como a sustentabilidade e ousadia nos projetos. E é aqui que a Atex entra no projeto de crescimento da sua empresa.
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