Quando se trata de preservação ambiental e reciclagem, vemos sempre um grande esforço da população para cuidar de resíduos domiciliares e até mesmo para o esgoto. Porém, um dos grandes impactos na natureza vem justamente dos resíduos da construção civil.
É pensando nisso que nós, como profissionais da área, devemos nos conscientizar sobre esta causa em particular. Porém, quais as soluções efetivas para a reutilização dos materiais? Como podemos diminuir o resíduo e tornar nossas obras cada vez mais sustentáveis?
Classificação de resíduos ( CONAMA )
Para entendermos melhor sobre como devemos tratar os resíduos, devemos conhecer, primeiramente, como a legislação brasileira os trata. O Conselho Nacional do Meio ambiente, mais conhecido como CONAMA, separa os resíduos da construção civil em quatro grupos distintos:
- Grupo A: Resíduos de pavimentação como solo, cimento e cascalho; Argamassa, concreto, tijolos e resíduos de reformas em edificações e Blocos, tubos e meio fios.
- Grupo B: Plásticos, papéis, gesso, papelão e outros itens recicláveis para destinação fora da construção civil.
- Grupo C: Lã, vidro e itens que não há tecnologia possível para a reciclagem
- Grupo D: Resíduos perigosos como solventes e tintas
Desta lista, apenas os grupos A e B podem receber tratamento para reciclagem. Os outros dois grupos devem ser descartados em lugares propícios e aterros disponibilizados pela própria prefeitura.
1. Processos de Preparação de Produção
No caso dos últimos grupos, devemos abdicar do termo reciclagem e pensar em redução: como gerar menos resíduos nas obras?
Umas das práticas que pode solucionar o problema se chama 3P: Processos de Preparação para Produção. O 3P propõe desenvolver um sistema enxuto que te ajuda a entender todos os processos que serão feitos durante a obra, quanto tempo levarão e, por fim, qual a quantidade correta de material a ser usado. É uma ótima forma de evitar o desperdício e a sobra de materiais.
2. Britagem de resíduos A
Para a primeira categoria dos RCC (Resíduos da Construção Civil) a solução mais utilizada é a britagem dos materiais para reutilização na própria indústria da construção civil. O que ocorre é que mesmo para a reciclagem destes materiais é necessário tomar certos cuidados. A separação de cada um deles deve ser cuidadosa. Nada de misturar tijolos e concreto, por exemplo. Materiais vermelhos devem ser mantidos separados enquanto cimento, cascalho e argamassa podem ser colocados juntos.
3. Esquema do canteiro de obras
Para ajudar em todo este processo de separação, o ideal é estudar cuidadosamente todo o layout do canteiro de obras. Separando lugares estratégicos para o depósito de cada material, as chances deles se misturarem são muito menores. Além disso, através da esquematização correta do canteiro, é possível economizar tempo e material, evitando resíduos.
4. Utilização de dutos
Montar um layout prático do canteiro de obras não é a única solução para a reciclagem correta dos RCC. Uma outra saída é a construção prévia de dutos que levam o entulho diretamente para a britadeira. Essa prática facilita não só a separação dos resíduos, mas, também, economiza o tempo de quem está envolvido na construção.
5. Entregas na hora certa
Priorize a entrega de materiais no horário certo e quando você realmente precisar deles, não em um prazo muito anterior a sua utilização. Essa solução evita a estocagem prolongada dos materiais, a sua perda com o tempo e evita confusões na hora da separação para a reutilização.
6. Reutilização das fôrmas de laje
As lajes Atex são 100% reutilizáveis e, até mesmo depois da sua vida útil, não geram nenhum tipo de resíduo ambiental. A sua matéria prima, a resina de polipropileno, é transformada em um dos nossos espaçadores.
Evitar desperdícios, implantar processos de organização e investir no produto certo fazem a sua obra muito mais sustentável e fazer obras sustentáveis é com a Atex.