Sabemos que a construção civil é um dos setores que mais demandam matérias-primas no mundo, chegando a até 75% do consumo total de recursos global. É também por esse motivo que ela é considerada a indústria mais poluente do planeta. E dentre os recursos mais gastos estão a água, a eletricidade e a madeira.
Então, como podemos reverter esse cenário tendo em vista a alta demanda por novos empreendimentos para moradia, saúde, comércio e outros?
Como já vimos aqui em nosso blog, é possível adotar métodos e materiais mais modernos na construção e que são capazes de reduzir os impactos ambientais.
Agora, também vamos mostrar como a substituição de um simples material já pode influenciar positivamente a sustentabilidade, produtividade e economia para a sua obra. Estamos falando dos compensados de madeira, muito utilizados na construção civil.
Compensado
Desde os primórdios da construção, o uso da madeira é algo comum. Hoje, o ramo das madeireiras é considerado um dos setores mais relevantes economicamente, a nível mundial.
Os compensados são materiais feitos de camadas de madeiras retiradas dos troncos das árvores e compactadas sob alta temperatura.
Por serem grandes, leves e resistentes, os compensados podem ser aproveitados de diferentes formas, mas na construção tradicional o mais comum é vermos sua aplicação durante o processo de construção da laje.
Diferente do que muitos pensam, o uso desse material e de outros também fabricados com madeira não é de fato um problema para o meio ambiente, muito pelo contrário. O problema é a origem dessa madeira. Mas o que isso significa?
Quando as construtoras verificam se a origem das madeiras desse tipo de material é legalizada, como madeira de demolição ou madeira industrializada, por exemplo, elas incentivam a redução da retirada de matéria-prima de florestas nativas. Ou seja, a compra de madeiras licenciadas e certificadas garante a preservação e manutenção de áreas florestais.
Dito isso, você deve estar se perguntando: “Então, por que não usar compensados de madeira na construção da laje?”
A resposta é simples: nem todas as madeiras são legalizadas e a extração ilegal tem impactos devastadores para o meio ambiente. Outro ponto negativo é que o custo das madeiras certificadas costuma ser maior do que o custo de madeiras ilegais.
Também vale ficar de olho em fatores como peso, design final da obra, durabilidade e resistência a impactos e agentes externos. Afinal, existem outras opções no mercado que têm melhor custo-benefício para sua obra e geram menos impactos ambientais.
Laje sem o uso de compensado
Entre as inúmeras vantagens da substituição do compensado por outras soluções, podemos destacar a atenuação do impacto ambiental, pois menos árvores serão cortadas e a emissão de CO² pela eliminação de madeira – durante e ao final da obra – será reduzida.
As placas plásticas, por exemplo, são uma excelente alternativa para a construção de lajes. Porém, é preciso ficar atento à procedência, qualidade do material e a forma de descarte desse material.
A Atex, líder de mercado na fabricação de fôrmas para lajes, oferece soluções feitas em resina termoplástica de alto desempenho, que garante um produto mais flexível, resistente e, por isso, com um ciclo de vida maior, ou seja, podendo ser reutilizado diversas vezes antes do seu descarte. Além disso, ao final desse ciclo as fôrmas são recicladas dando origem a espaçadores.
Veja abaixo como é feito esse processo:
As fôrmas Atex não são só sustentáveis para o seu empreendimento, mas para o meio ambiente. Afinal, a empresa investe cada vez mais para otimizar seus processos e produtos a fim de inovar em soluções produtivas, lucrativas e sustentáveis. Graças a sua atuação, mais de 3,5 milhões de árvores de 5 metros de altura foram preservadas!
Outra vantagem que precisamos destacar é que o processo para instalação dessas fôrmas é simples, prático e rápido. Sendo assim, não é necessária a contratação de mão de obra especializada para a construção das lajes.
São mais de 120 modelos de fôrmas Atex disponíveis no mercado, pertencentes a duas categorias maiores. Vamos conhecê-las?
1 – Planex ®
Para construção de lajes maciças, o sistema Planex ® é uma excelente opção. São fôrmas plásticas autoportantes de alto desempenho, mais resistentes e duráveis, que atendem à NR25. E, assim como os compensados, elas são instaladas sobre os barrotes ou vigas secundárias, podendo ser utilizadas em qualquer sistema de escoramento, metálico ou de madeira.
Estão disponíveis no mercado modelos nos tamanhos 60 cm X 60 cm e 15 cm X 60 cm. Porém, elas podem ser ligadas umas às outras por meio de travas, formando módulos múltiplos. Além disso, é possível escolher entre as opções “lisa” ou “com design”.
Com esse sistema, é possível diminuir o tempo dos ciclos de concretagem fazendo uso de apenas um jogo de fôrmas, resultando em obras sustentáveis com design marcante.
Veja algumas vantagens desse sistema:
Benefícios:
✓ Não custa mais do que o compensado.
✓ Ciclo de uso maior
✓ Resistente
✓ Mais leve (Compensado 18 mm = 12,5 kgs / m² seco, Planex = 8,62 kgs / m²)
✓ Maior ergonomia (de fácil manuseio e utilização)
✓ Montagem fácil (não precisa de mão de obra especializada – veja o vídeo demonstrativo)
✓ Ganho em produtividade (obras limpas, não requer uso de serra elétrica, montagem e desforma fáceis etc)
✓ Melhor logística (movimentação; armazenagem pode ser feita a céu aberto)
✓ Melhor qualidade e padronização do acabamento
✓ Redução de insumos (exemplo: pregos, peças de escoramento etc)
✓ Diminui a geração de resíduos na obra (menos caçambas e menor impacto ao meio ambiente)
✓ Redução de até 90% do uso de compensado, na área da laje
✓ Mais sustentável
2 – Fôrmas para laje nervurada
Design, economia, produtividade e sustentabilidade são algumas das características das lajes nervuradas. Além disso, esse tipo de laje também é capaz de vencer grandes vãos, garantir estruturas mais leves e proporcionar, em média, 30% de economia de aço e concreto na obra. No mercado, podemos encontrar modelos unidirecionais e bidirecionais.
Em nosso blog, já demonstramos por meio de vários estudos e testes a excelência das lajes nervuradas. Tal tecnologia foi implementada em nosso país em 1991, graças à pioneira Atex.
Mas afinal, o que são lajes nervuradas?
Segundo a norma da ABNT NBR 6118:2003, elas são: “lajes moldadas no local ou com nervuras pré-moldadas, cuja zona de tração é constituída por nervuras entre as quais pode ser colocado material inerte”.
O que difere esse tipo de estrutura das lajes maciças é o espaço vazio entre as nervuras, criadas pelas fôrmas instaladas sobre as escoras.
Benefícios:
✓ Vence grandes vãos
✓ Ciclo de uso maior
✓ Resistente
✓ Mais leve
✓ Maior ergonomia (de fácil manuseio e utilização)
✓ Montagem fácil (não precisa de mão de obra especializada)
✓ Ganho em produtividade (obras limpas, não requer uso de serra elétrica, montagem e desforma fáceis etc)
✓ Melhor logística (movimentação e armazenagem – com opção de locação, o que evita imobilização de capital)
✓ Gera economia de, em média, 30% de concreto e aço;
✓ Menor custo de escavação e fundação (estruturas mais leves)
✓ Redução de insumos (exemplo: pregos, peças de escoramento etc)
✓ Design mais elegante
✓ Atende as Normas de acústica e incêndio
✓ Diminui a geração de resíduos na obra (menos caçambas e menor impacto ao meio ambiente)
✓ Redução de até 90% do uso madeira, na área da laje
✓ Mais sustentável
3 – Bônus: Sistema Cabetex ®
Composto por réguas lineares em aço, o Cabetex é um sistema horizontal aplicável a todos os modelos de fôrmas nervuradas Atex e que pode ser implementado em qualquer tipo de sistema de escoramento.
Ele foi desenvolvido para ampliar a produtividade, economia e sustentabilidade na obra. Com sua utilização é possível eliminar o uso de madeira também no processo de instalação das formas da laje e é tão versátil que se adapta a qualquer tipo de escoramentos e cimbramentos.
Além disso, ele possibilita a retirada do escoramento principal – mantendo apenas os pontos de re escoramento – após o 3º dia da cura do concreto, o que garante mais eficiência e velocidade ao processo construtivo.
Veja só o vídeo que demonstra o processo de implementação do Cabetex na obra:
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