Tem se tornado cada vez mais comum o uso das lajes nervuradas na construção civil, o que é facilmente compreensível tendo em vista as inúmeras vantagens que esse tipo de estrutura oferece.
Além de possibilitar vãos mais amplos e uma estética atraente, o emprego de lajes nervuradas também garante mais economia, produtividade e sustentabilidade para a obra.
E quando o assunto é isolamento térmico e acústico, também é comprovado que o desempenho das lajes com nervuras é superior a outros tipos de lajes.
Se você quer aproveitar todos esses benefícios no seu projeto, confira a seguir algumas dicas preciosas para não errar na hora de planejar e construir esse tipo de estrutura.
Por onde começar?
O que norteia o desenvolvimento de um novo edifício é o projeto de engenharia. Nele, são detalhados todos os aspectos estruturais e até mesmo as modificações que podem afetar a finalidade do ambiente.
Tendo esse projeto em mãos, é desenhado um planejamento que contempla desde a concepção do empreendimento até a sua execução. Aqui, são previstos os prazos, custos, mão de obra, entre outros itens fundamentais que determinarão se a obra será mais ágil ou mais extensa, dependendo da sua complexidade.
Quanto mais precisas forem as previsões desse plano e sua gestão, maior a probabilidade de evitar atrasos, gastos e retrabalhos. Inclusive, é possível pensar em medidas para agilizar decisões e se preparar para possíveis imprevistos.
Nesse ponto, também são estudadas as soluções e processos mais eficientes para garantir economia e produtividade durante a execução e após a entrega da empreitada.
Pré-dimensionamento e dimensionamento
Após a elaboração do planejamento, a primeira etapa é a concepção do edifício. Ela fica sob responsabilidade dos arquitetos, que irão desenhar os traços estéticos e funcionais do empreendimento. Juntamente a isso, é feito um pré-dimensionamento da obra, que é a projeção prévia das dimensões da estrutura necessária.
Depois dessa previsão, o engenheiro estruturalista estabelece a disposição e dimensões de vigas, pilares e lajes ou capiteis. Por meio desse dimensionamento, é possível calcular a quantidade necessária e o tipo de material ideal para execução do empreendimento.
A escolha da laje nervurada entra nesse processo. Ela pode ser pré-definida pelo arquiteto; pensando em fins estéticos e de funcionalidade, ou apontada pelo engenheiro calculista como a melhor solução para a estrutura planejada.
Aqui, prevemos também quais tipos de fôrmas, suas dimensões e qual impacto elas podem assegurar na redução de materiais, levando em consideração a distância entre estruturas verticais (pilastras).
No mercado, encontramos diferentes modelos de fôrmas. A Atex, por exemplo, dispõe de mais de 120 soluções que atendem as necessidades dos mais diversos estilos de projetos.
Escolha dos materiais
Após escolher a melhor solução para o seu projeto, o próximo passo é a escolha dos fornecedores e materiais. Nessa etapa, é importante analisar com cautela a qualidade dos produtos que serão adquiridos, evitando imprevistos e custos adicionais.
Quando se trata da construção de lajes nervuradas, a estrutura e as fôrmas normalmente são alugadas. Sendo assim, se há danificação desses itens, gera-se um gasto adicional ao projeto, já previsto nos contratos de locação.
Por isso, é importante que os materiais sejam mais resistentes para suportarem à adversidades de um ambiente ríspido como o canteiro de obra.
Pensando nisso, a Atex oferece fôrmas de alto desempenho que são fabricadas com as melhores resinas termoplásticas, utilizando polipropileno com tecnologia de ponta.
Por ser um produto com qualidade superior, o ciclo das fôrmas Atex permite inúmeras reutilizações. Além disso, quando elas sofrem alguma avaria são recicladas para dar origem à espaçadores de ferragens para construção, o que reduz o descarte de resíduos que poderiam causar danos ao meio ambiente.
Organização do canteiro
Antes de passarmos para a fase de execução, um ponto importante a ser pensado é o planejamento do canteiro de obras. Com isso, conseguimos proporcionar fluxos mais integrados e eficientes, além de reduzir as perdas de materiais, otimizar as condições de trabalho e melhorar a produtividade e sustentabilidade da obra.
Por isso, um projeto de canteiro prevê desde o local de armazenamento de materiais e ferramentas, até alojamento e escritórios. Alguns empreendimentos podem até mesmo incluir um espaço de vendas.
Vale ressaltar que essa estrutura deve ser flexível, se adaptando a cada momento da obra.
Com o canteiro de obras organizado, também é viável garantir uma boa gestão de resíduos, seguindo os parâmetros estipulados. Assim, deve-se adotar medidas que minimizem a geração de resíduos em todo o ciclo da obra.
Confira aqui como implantar uma boa gestão de resíduos.
Montagem da estrutura
Uma das muitas vantagens de se escolher a laje nervurada é a facilidade de montagem e desmontagem. O melhor é que elas não requerem mão de obra especializada.
A etapa de montagem da estrutura tem início logo após o processo de fundação do projeto. Primeiramente, é construída a armação que dá suporte à implementação das lajes/pisos, o escoramento e o cimbramento. Eles auxiliam na sustentação do peso do pavimento e das cargas que operaram durante a cura do concreto, que pode durar em média 28 dias.
Existem diferentes tipos de sistemas de escoramento para lajes, mas muitas empresas têm optado por sistemas como o Cabetex, pois ele reduz o uso de madeira na execução da laje.
Além disso, essa solução tem instalação rápida e permite retirar as fôrmas e o escoramento após 72h da concretagem. Para que isso seja feito, é preciso manter as escoras fixas para que a laje não se movimente até o término da cura do concreto.
Concretagem, Forma e Desenforma
Finalmente chegamos ao momento de colocar a mão na massa. Para ter mais produtividade e menos estresse nas etapas que vão da pré até a pós-concretagem, é bom tomar alguns cuidados:
Pré-concretagem
Antes da concretagem, devemos garantir que as cubetas estejam limpas, os conduítes bem posicionados e a estrutura de sustentação nivelada. Assim, evitamos as famosas “bicheiras” no concreto e problemas futuros com acabamentos. Outra orientação crucial é passar o desmoldante correto seguindo as instruções do fornecedor, o que facilitará o processo de desforma.
A Atex tem um desmoldante muito eficiente que cria uma camada fina e oleosa, impedindo o contato do concreto com as fôrmas. Com isso, reduz-se a chance de danos, além de melhorar a aparência final do concreto e aumentar a produtividade.
Concretagem
Com tudo pronto, podemos começar a aplicação do concreto. Ela deve ser feita por trechos e por camadas para evitar a sobrecarga da estrutura. O ideal é começar pelas nervuras. Listamos algumas ferramentas importantes que vão te auxiliar nessa parte.
Simultaneamente ao preenchimento da laje é feito o adensamento com vibradores no encontro das nervuras. Eles movimentam o concreto, eliminando espaços vazios e excesso de água. Esse passo é fundamental para que a estrutura não fique porosa, heterogênea ou apresente rachaduras com o passar do tempo.
Pós-concretagem
Como dito anteriormente, a cura do material dura em média 28 dias. Nesse período, ele deve ser protegido contra a ação de agentes naturais, produtos químicos, choques, vibrações ou mudanças bruscas de temperatura. Lembrando que quando utiliza-se o Cabetex, já é possível retirar as escoras, após 72h de cura.
Feito isso, passamos para a pós-concretagem, que inclui a desforma. Já falamos mais detalhadamente desse processo em nosso blog e você pode conferir o passo a passo aqui.
Utilize cunhas de madeira e martelos de borracha para retirar as fôrmas. A maneira correta é puxá-las por uma das laterais, para baixo, até soltarem completamente. Segure a fôrma para que ela não caia no chão. Assim, você evita danos humanos, materiais e não gera custos indesejados para a obra.
Se todos os passos forem seguidos à risca, ao final você terá uma laje integra, resistente, lisa e impermeável.
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